Os institutos de pesquisas seguem no seu calvário depois das surpresas oriundas das urnas no primeiro turno da campanha eleitoral brasileira. Resultados discrepantes dos levantamentos em relação aos resultados oficiais foram o estopim para uma revolta por parte dos políticos que se viram prejudicados pelos números das pesquisas de véspera. Leia mais
Em e-mail anterior, falamos sobre a comparação entre os números estimados e os números reais. Veja mais. Agora há quase 10 dias da batalha definitiva pelos milhões de votos dos brasileiros surgem no horizonte novos números sobre o segundo turno, que muitos dão como uma nova eleição.
As primeiras sondagens mostram que a diferença entre os dois candidatos Bolsonaro e Lula varia entre 4 e 8% para o petista, segundo levantamento do Poder 360 (gráfico abaixo). Contudo, há institutos menos badalados como o Veritá, que apontam a vitória do atual presidente. Veja mais.
O fato é, que ultimamente as mudanças de voto são uma constante em eleições recentes. Vide o caso da vitória no primeiro turno do Governador de Minas, Romeu Zema(Novo), em 2018. Esse estava em terceiro lugar na véspera da eleição e terminou em primeiro. O inverso aconteceu com o cargo de senador, em que a ex-presidente Dilma Roussef (PT) figurava na liderança das intenções de votos dos principais institutos e terminou em quarto lugar nas urnas. Contudo em eleições de segundo turno as viradas tem menores probabilidades. Lembre aqui algumas viradas recentes!
Os institutos tradicionais lidam com metodologias que necessitam de atualizações, pois a cada dia que passa o eleitor se torna mais bem informado sobre assuntos de seu interesse. Acredito que, nós, que somos da área de pesquisa, devemos reciclar os métodos e evoluir para melhor atender os nossos clientes e a sociedade. É o que DataMG Centro de Informação de Pesquisas se prontificou a fazer desde 2020 quando iniciou as pesquisas via URA (unidade de respostas audível). Leia mais sobre a nossa técnica.
Portanto, até o dia 30 de outubro há muita água para rolar debaixo da ponte e como diz o velho ditado “eleição e mineração só depois da apuração. ”
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