Nos últimos dias, rumores fortes indicam que a Vale intenciona comprar fazendas na região dos Gatos em Itabira, local que é dos fornecedores de água para o município e, para alguns especialistas, caminho de futuras instalações para transporte do minério que viria da região de Conceição do Mato Dentro que seria beneficiado em Itabira (leia mais). Contudo, fontes ligadas a mineradora afirmam que, no momento, apenas será feito um cadastramento de imóveis para compras futuras.
Porém, informações dão conta que a mineradora pretende pagar R$ 7 milhões em uma fazenda de 100 (cem) hectares na região dos Gatos, valor bastante convidativo, pois na média, o valor do hectare, que equivale a dez mil metros, sairá por 70 (setenta) mil reais. Para efeito de comparação, chácaras na mesma região, no tamanho de mil metros são vendidas por 60 (sessenta) mil reais. A princípio, um bom negócio para Vale. Propriedades rurais nos Distritos de Ipoema e Carmo, nos municípios de Itambé do Mato Dentro e Santo Antônio do Morro Abaixo também estariam no radar da empresa.
Mas o que está por trás dessa estratégia da Vale, que além de vender minério compra imóveis? A maior mineradora de ferro do Brasil também é uma das maiores detentoras de imóveis no país, segundo relatório da própria mineradora de 2017, a empresa detém cerca de 4 milhões de hectares sob a sua tutela. Veja aqui
Especula-se que as terras desejadas possuem jazidas de minério no subsolo, um outro argumento seria a preservação ambiental em compensação aos danos da mineração, ou até mesmo venda futura para investidores internacionais como fazem algumas grandes empresas atualmente. Leia mais
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