A espiral do silêncio do voto.

Essa teoria em síntese reconhece que algumas pessoas de um determinado grupo, ao responder pesquisas pessoalmente, tendem a seguir as opiniões de sua comunidade ou até mesmo as mídias tradicionais, invariavelmente escondendo suas reais predileções. Por medo de se sentir isolado, de ter uma opinião conflitante, o que poderia ser alvo de críticas do grupo à qual pertence.

A percepção nossa que esse fenômeno acontece em grupos com pouco interesse em política, como as mulheres, os jovens e pessoas de baixa renda. Estes, por terem pouco engajamento político tendem a observar as opiniões dos “líderes” de seu segmento ou das mídias tradicionais como TVs abertas e no caso dos jovens, artistas famosos.

O DataMG Centro de Informação e Pesquisas desde de 2020 estudou essa tendência o que foi preponderante para acertar os resultados das eleições municipais daquele ano em Itabira e João Monlevade.

Sendo assim, a empresa faz pesquisas com a tecnologia via URA(Unidade de Resposta Audível) o que simula uma urna eletrônica, por telefone, deixando o entrevistado mais à vontade para expressar seu voto. Sem nenhuma interferência humana que possa prejudicar o estudo, com único objetivo final de obter melhores resultados para os seus clientes.

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